Dentre as concepções existentes, acredito que não existe uma milagrosa que gere resultados imediatos. E preciso ter conhecimentos das concepções que postulam um aprendizado com base na complexidade de cada contexto. A complexidade que se configura na sociedade atual instiga aos educadores a serem eternos aprendizes.
Estamos na era do conhecimento, da aprendizagem e da melhoria da qualidade de vida. Fica claro que a aprendizagem não pode mais ser associada unicamente às instituições de ensino. A questão chave da educação toma uma dimensão mais ampla: a de ser suporte para facilitar, atualizar e renovar a aprendizagem da pessoa durante toda a sua vida. É claro que escola não vai desaparecer, mas precisa urgentemente modificar a sua abordagem pedagógica, metodológica e didática.
A escola foi durante muitos século mera repassadora de conhecimentos, e ainda o é no presente. No entanto sua função deve ser outra: transformar-se numa verdadeira usina de elaboração, assimilação e democratização de conhecimentos úteis e aplicáveis.
Sua tarefa é aproveitar a massa enorme de informações a que os alunos têm acesso, provenientes das múltiplas fontes disponíveis, também as de fora do ambiente escolar, para fazer o seu processamento dentro da sala de aula. Este é o seu principal papel pedagógico. Segundo o professor Antônio Dias de Figueiredo, da Universidade de Coimbra, a grande preocupação das escolas tem sido a de “compartimentar o saber, em vez de oferecer contextos para compreendermos um mundo de diversidade, em que vivemos cada vez mais sequiosos de saber e mais afogados em informação”.
Fica evidente a necessidade de promover a reconciliação entre conteúdos e contextos e de trabalhar a interdisciplinaridade.
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